segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Em trânsito... Lembrando de Teconildo!

Estou, mais uma vez em Recife. E hoje, só não foi um desastre completo porque ainda consegui fazer umas coisas... Amanheci na porta Correio para pagar a matrícula através de Vale Postal. Depósito feito, sem maiores problemas, só falta encaminhar os documentos e o recibo do pagamento pelo Correio para a Universidade. Isso, faço amanhã em Garanhuns, pois, penso que extraviou-se um documento que a Coordenação do curso mandou para mim. Depois, corri para o Consulado. Já tinha a impressão que algum documento poderia entrar em exigência, mas, o que deu problema foi o trem do endereço. A carta convite que Petronildo me mandou não serve, pois não está com a firma reconhecida. Fui para o cartório, meio-dia em ponto! pense num ruge-ruge que estava aquela Caxangá! O cartório dele fica na Várzea, felizmente, coisa fácil de se achar. Mas, não deu certo, pois não se reconhece assinatura de documento encaminhado por e-mail. Então, para que serve a tecnologia? Coisa mais besta! Fiquei sem endereço. Voltei ao Consulado (fica em Boa Viagem), para me justificar com a senhora do atendimento, que até foi bem paciente comigo. Por coincidência, o filho dela estudou na AESGA, fez Administração, provavelmente, foi meu aluno. Isso nos deu um olhar um pouco mais próximo. Mas, as exigências consulares são implacáveis. Pela primeira  vez, voltarei para casa com uma tarefa não realizada. Penso que estarei na estrada (de novo!) na próxima quinta-feira. Não adianta nem se apressar muito, pois os malotes só saem nas segundas-feiras, portanto, só na próxima! Enquanto isso, vou desenrolar essa parada do meu jeito. Quem vai gostar são os meninos do 10º período da FDG, pois vou acabar ficando até o final do mês de outubro. Não há males que não traga um bem, embora ainda tenha que resolver essa bananosa do visto, e a minha ausência no início do curso que já começa a semana que vem.
Depois desse trupé, perdi o ônibus da Jotude das 15:30, e agora, só ás 18:00. Fiquei fazendo hora ali na área de espera do interestadual, onde tem uma TV. Estava passando 102  Dálmatas. Um filme lindo, romântico, divertido... Mas, você já teve um Dálmata? Nós tivemos um único, e olha, ele era parada dura. Luiza era menorzinha, Tony ganhou um filhote. Depois de "Príncipe", o nome qe pegou foi "Piteco", que logo se tranformou em Teco. Nome completo: Teconildo Sobral Ferreira da Silva. Um cachorro ótimo, muito divertido, muito lindo, mas extremamente trabalhoso. Eles, os Dálmatas, são surdos: não adianta você gritar, bater, ameaçar... Eles ficam tristinhos na hora, e no minuto seguinte, já estão trelando de novo! Um dia, abrimos o portão de casa e o nosso Teconildo deu um pulo em cima de Luiza e caíram os dois. Um arranhão enorme surgiu no rosto da menina, bem perto do (lindo) olhinho. Fiquei com medo. Depois, ele não deixava ninguem dormir, acordava a vizinhança de madrugada, pois a nossa casa é de esquina e qualquer movimento na rua, ele fazia um escândalo no quintal. Juntando todos os fatores, decidimos doar o bicho. Uma amiga de Izabel, lá de Caetés, prontificou-se a ficar com o sujeito. O marido da moça caiu de amores pelo cachorro. Achávamos que ele iria morar em um sítio, mas o destino de Teco foi um quintal minúsculo, acompanhado de patos, galinhas e até um cavalo. Rapidamente estressou, e ninguém mais mandava nele. Resultado: algum vizinho incomodado deu veneno ao miserável, como diria Luiza, "morreu infalecido" . Fim da história de Teco. Mas, era um bom cachorro, alegre, pulava na grade quando chegávamos, adorava quando eu dava uns tapinhas na cabeça grande dele. Fez parte da nossa história.
Cachorros são amigos que levamos para toda vida, até mesmo aqueles que não são nossos. Não importa a cor, a raça, o comportamento às vezes terrível. Fica, mesmo depois de sua partida, histórias divertidas, uma saudade e deixam um sorriso no nosso rosto.
Té manhã!!!  
PS.: Petronildo é o nosso cunhado, casado com nossa irmã, Vilma. Conincidentemente, ele está num programa de intercâmbio de doutoramento na Universidade do Minho. Está morando até fevereiro do ano que vem em Braga. Daí, a coisa do endereço. Contei a historia pela metade!! kkkkk!       

3 comentários:

  1. Correria, não? mas é assim mesmo, as coisas do mundo são deste jeito giram bem depressa e a gente tem de acompanhar se não quiser ficar para trás.
    Dia desses estava me lembrando de Teconildo, todas as vezes que vou à tua casa fico olhando para ver se ele vem, então me lembro que ele infaleceu! coitado!
    Ontem fui ao Correio fazer minha inscrição na Biblioteca Nacional, estava com uma dor nas costas infernal, mais ainda bem que não tive de esperar nada, agora é esperar o OK da Biblioteca para poder mandar o livro para a editora, tenho de esperar mais ou menos uma semana.
    Bom, estamos por aqui!

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  2. É, Ilda, é uma agonia daquelas!
    Teco era um doido, mas, tenho saudades dele... Ele era uma praga, mas, um bom cachorro. Deve está no céu dos caninos.

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  3. Meu Deus! eu n sabia que o Teconildo tinha "infalecido"...Tadinho que Deus o tenha no céu dos caninos...Se é que isso existe! kkk

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