terça-feira, 23 de novembro de 2010

Jardim

Tô fazendo minha ronda matinal no ciberespaço para começar o dia. Somente ontem, ao fazer um trabalho da Profa. Lúcia Pombo, de Educação à Distância, é que percebi que esse compromisso para mim é cumprido com prazer. Intinerário: E-mail do yahoo, e-mail do google. Página da comunidade do PDMEd. Depois, orkut, para dar parabéns aos amigos e ver se tem algum recado das minhas irmãs, elas sempre deixam ali. Facebook, só por desagravo de consciência. Ainda dá tempo de dar uma passadinha aqui, postar alguma coisa, passar lá no outro blog (http://didatica2011.blogspot.com) que é da minha pesquisa de doutoramento, se puder, dê uma olhadinha. É coisa de educação, se gostar, fique, vou adorar sua companhia. Terminado o tour  virtual, tem coisa que não pode esperar. O jardim é uma delas, pois o sol já está alto.
Essa área da minha casa tem muito de mim. O aterro foi feito com barro, ficou tão bem batido que virou um piso. É bom porque não levanta poeira, mas para plantar alguma coisa ali é uma dureza, literalmente. A muito custo, consegui plantar beijos e gerânios. Esses últimos são os heróis da resistência, junto com um pé de boa noite roxa e as onze horas, que tem um rosa pink profundo. São lindas. Depois de cansar de lutar com uma erva daninha que nasceu sozinha nos tijolos da escada, uma espécie de gramínea, percebi que elas têm uma florzinha amarela miudinha, muito bonitinha. Acabei gostando, e, elas agora fazem parte do jardim. O citado jardim ainda resume-se a uma faiza estreita ao pé do muro, mas que tem florido, é importante dizer antes que vocês pensem que é uma réplica dos jardins suspensos da Babilônia. Mas, o meu entusiasmo de cuidá-lo é tal, que não passa um dia que não dê a volta na casa, ou se tiver muito ocupada, uma olhadinha pela janela dos nossos quartos.
Outro dia estava pensando: filhos são como flores: É preciso cuidar para florir. No jardim aprendi que a atenção e o carinho fazem parte dos cuidados essenciais para que esses pequenos seres desabrochem. Não é somente jogar água de qualquer jeito, é preciso adubar para fortalecer as raízes, vigiar para que as inevitáveis ervas daninhas não sufoquem, que os pequenos predadores roubem o viço de suas plantas. Como os filhos, com as plantas é necessário podá-las, de vez em quando. Marinheira de primeira viagem na jardinagem, fui me queixar a Ilma, minha consultora para assuntos aleatórios, que meus gerânios não queriam florir e as folhas estavam manchadas de amarelo. A resposta que a minha especialista me deu: "é hora da poda! você precisa cortar todos de um só tamanho, mesmo que apresentem cachos." Fiquei morrendo de pena de cortar as plantinhas tão cultivadas, o que só piorou a situação, os galhos retorcidos começaram a apodrecer e as folhas a cair. Tomei coragem, e, felizmente, à tempo, cortei os talos, e com as sobras fiz algumas mudas e replantei. Elas ganharam outra vida, e floreceram novamente.
Com os filhos é a mesma coisa: é preciso cuidar com carinho, ter atenção nas ervas daninhas, mas, não querer eliminá-las, pois é impossível: O melhor é controlá-las. E podar, de vez em quando, mesmo que doa no coração de pai e mãe, é necessário para que eles continuem saudáveis a florir.  
Depois colocarei uma foto, pois o cabo da máquina está mala, esperando "a viagem".
Té manhã!       

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