segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Jet lag

Sabe o que é jet lag? Não se dê o trabalho de procurar por aí, jet lag é uma leseira que acomete o sujeito que viajou por vários fusos horários, mas, o relógio fisiológico (broco)  insiste em fazer as coisas da mesma  hora que fazia, no fuso original. Meu sintoma é o sono fora de hora. Quem convive comigo sabe que eu durmo em qualquer hora, em qualquer lugar, não tenho cerimônias. Tony diz que eu durmo até encostada em mandacaru; Luiza diz que eu durmo demais; Edna diria que eu dumo até em pé "que nem cavalo". Só quem me derrubou foi o tal do jet lag. Agora são 16:16 (que bonitinho!), almoçamos quase a 14 horas, tá um frio miserável, o meu amigo aquecedor está  caladinho aqui  ao meu pé, todos os meus amigos doutores (Dayse e Francislê, no primeiro andar, e Petronildo, no quarto ao lado) estão dormindo e eu estou aqui, lutando bravamente contra o sono, porque  se não, à noite, cadê dormir? Para se adaptar é fundamental lutar e vencer a preguicinha. Já basta acordar todos os dias às 6 da manhã (aqui ainda é noite fechada, só amanhece depois das 7), que são 3 horas da manhã no Brasil, horário que eu levatava para cobrir Luiza, fechar a porta, colocar travesseiro, encher garrafinha de água. Isso repetido por 6 anos já é condicionamento. O prof. Moreira disse-me, quando lhe relatei o fato, que esse comportamento materno é "pavloviano". kkkk!
Fui hoje pela manhã a UA, me apresentar aos professores, aula mesmo, só na próxima sexta, um treinamento pra usar um programa da biblioteca. Mas, ninguem pense que eu sou folgada: tô devendo um artigo da Unidade currircular (UC) anterior, e tem um caminhão de trabalhos para fazer de Educação a distância. Felizmente neste, consegui arrajar um grupo. Estou aqui enganando o sono, pois se for ler texto técnico agora, vou dormir sobre o teclado.
Dos meus dramas de adaptação, o frio é a maior provação. Hoje pela manhã, quando saimos às 9 horas, fazia 4 graus. Felizmente choveu, e o frio diminui. Mas, quando vinha voltando da reitoria, onde fui resolver os babados da minha matricula, cruzei o pátio entre os prédios sob um aguaceiro daqueles que sombrinha não evita que molhe até os joelhos na calça jeans. O frio é intenso e o inverno inda não começou. Felizmente, não neva, pois neve é coisa para cartão postal.
Preciso, nesse momento, sobreviver ao lote de trabalho atrasado e ao frio, já que estou conseguindo me manter acordada e digitar de luvas!
Té manhã!           

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