domingo, 23 de janeiro de 2011

Professores

É uma profissão espinhosa. Nada do lugar comum de professor como mártir, até porque ninguém é obrigado a fazer eternamente o que não quer. É possível mudar. O problema é que quem entra na profissão, acaba ficando. Não é sacerdócio, é  que somos tomados por aquele vício de mais um pouquinho, típico do jogador: Tente outra vez! Qualquer pequeno sucesso é motivo para acreditar que vale o investimento, principalmente quando se encontra prazer no que faz. 
Esse trabalhador é tão presente na nossa vida que nos lembramos das nossas primeiras professoras. Outro dia, eu e Tony listávamos as professoras de Luiza, uma verdadeira veterana, pois começou na escola aos 1 ano e nove meses, ainda de fraldas. Gabriela, Viviana (pense num sargento! coloca os guris na fila!), Fátima (foi professora de Pablo no S.José), Marciana (a melhor alfabetizadora que játive o prazer de conhecer). Ano passado, passou a ser professor especialista, e a lista aumentou: Januária, Sandra, Abraão (conheci menino, lá na Dr. Jardim!), Auricéia, Emanuela, e Brivaldo. Agora, está nas mãos da Professora Purificação, que eles  chamam carinhosamente de Puri. Em pouco menos de um mês, já observamos progressos na letrinha que está mais bonita, e nas contas, mais bem feitas.  Tem também um professor de educação física e o de artes palco, mas,ela ainda não aprendeu o nome, apenas dois encontros por semana. 
Na minha história de vida, tem gente muito importante: D. Esmeralda e D. Lucy, que me alfabetizaram lá no Adventista. Dizem que eu não era boa bisca na escola, mas isso é história que o povo conta. Daqueles tempos, trago a admiração pela elegância de Josevalda (duas vezes premiada como uma das 10 melhores secretárias de educação do Brasil... Chique, né?), acabei sendo professora do filho dela na FDG, vejam que coisa! Morro de vergonha de Vilela, pois atormentei muito aquela criatura, reconheço. Do nível médio, trago Rosileide no coração, pois, com ela tive a ilusão que entedia de química. E pela vida vieram e ficaram Eliane e Carlos Guedes, os meus maiores incentivadores.
Gostei de estudar com Ivanilde (doooooida!) da UFPE, Edson Hely,que foi meu orientador no meu primeiro trabalhinho... Saudades daquele tempo! Depois, em Gestão, teve Otto Bennar, Eliane (de novo!), Giane e Márcio Bastos, todos excelentes em suas conversas.
Outro dia, passando nos corredores do departamento, na área dos gabinetes, li numa porta "ISABEL ALARCÃO". Menino, quase caio pra trás!!! Não é que a mulher que escreve os livros de didática e gestão educacional que lemos e repetimos no Brasil se esconde atrás daquela porta fechadíssima? pelo menos de passagem, estou no mesmo corredor de celebridades. Mais na frente, tem Prof. Moreira, que é uma Ferrari da Multimédia em Educação. No final do corredor, Francislê abre o sorriso, num cantinho da sala coletiva. Mais dia, menos dia será transferido para o Olimpo; é somente uma questão de tempo.
Pensando nesse povo todo, sou muito grata pelo quanto me deram e quanto me dão. Tem umas figuras,  colegas meus, dos quais eu adoraria ter sido aluna: Edilma, Genésia, José Maria Leitão, Helena Mota... Gente com que aprendemos só de estar perto!
Quem não tem uma lista como essa? é quase uma constelação!
Té manhã!
        

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