sexta-feira, 25 de novembro de 2011

1 ano depois...

Baixa de Sto. Antonio, Aveiro

Tony sempre diz que "o tempo passa rápido, depois que passa". Hoje completa 365 dias que sai do Brasil, e nesses dias a minha noção de tempo anda meio distorcida. Às vezes, parece-me que estamos aqui há uma eternidade. E no momento seguinte, ressalta-se a minha estrangeirice e emergem os cacoetes tropicais. Um oceano não me deixa lembrar que a distância é considerável. Luiza outro dia, me propunha uma reconstrução geológica do mundo, mostrando-me que dava jeito tirar do meio o oceano. Assim, seriamos vizinhos numa neo-pangéia. Como isso é mais fácil nas fantásticas hipóteses infantis, dá mais jeito aprender e gostar de aprender com as oportunidades que esse mundo do lado de cá me  oferece.


Gaivota em Aveiro

Como em todo lugar (aqui diz-se sítio), Portugal tem coisas muito boas e coisas não tão boas. Fiz uma opção de vida pelo belo, bom e bem, as coisas e gentes ruins estão dispensadas. Não me disponho a carregar peso de amargura pois sou uma preguiçosa emocional: amar, para mim é mais fácil e rapidamente me dôo a afeição a lugares e pessoas. Se elas me decepcionarem, paciência, é da vida. Faço o exercício de depurar as coisas ruins e, mesmo se assim o permaneça, transformo-as em aprendizagem.
Espinho
Neste pequenino post de 1 ano, agradeço à Deus pela Sua infinita generosidade de me conceder mais um dia, por entrelaçar o meu caminho aos caminhos de pessoas únicas. De cotidiano em quotidiano vivido, estas pessoas distante em dois continentes, vão unindo as duas metades do Atlântico nesse coração transnacional que arranjei.   





Árvores no inverno - Aveiro

Jacarandás em Braga
Flores na feira semanal de Espinho
Árvore de outono, Parque Infante D. Pedro, Aveiro
Muito obrigada pela companhia, meus 49 amigos declarados e os anônimos que dedicam alguns minutinhos de seu dia para saber "as novas". Somos mil corações sintonizados mensalmente. Vocês fazem parte deste caminhar.

Té manhã, fiquem com Deus.

PS: As fotos são meu olhos, através da travessa torradeira. Tão fiel, que sinto em deixá-la!

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