Esta palavrinha trás um conceito que anda em falta hoje em dia, nos mais diversos sentidos. Fiquei pensando nisso depois do Baile de Formatura da FDG, turma de 2010.1. A festa foi ótima, apesar de algumas escorregadelas do cerimonial: O locutor insistia em dizer "espicial", e o salão estava muito claro, o que prejudicava a desenvoltura dos convivas na pista de dança. As formandas estavam lindas, principalmente Sílvia e Renata. Essa última parecia uma modelo capa de revista. Ela é bem bonitinha no dia-a-dia, mas a farda da PM/PE não favorece a beleza de ninguém. A performance de Camila , Soliny e companhia de "esquiletes", dançando aquela música da Beyonce foi muito criativo e charmoso. No quesito mães, Rosane ganhou disparado. Parecia uma rainha num longo prata maravilhoso! O bifê estava ótimo, embora a mesa de frios não seja nada elegante, pois há um desperdício de comida que dói no coração, além de ter muito presunto e afins e pouco tomate seco e azeitonas, que são bem mais charmosos (e gostosos!).
Agora, uma coisa é certo: para acertar em cheio na produção, é preciso mais que dinheiro. É fundamental o bom senso. Naquela noite, Garanhuns caprichou no frio: quando passamos no centro da cidade, o termômetro, apesar de pouco confiável, marcava 16 graus. Na casa de show onde foi a festa a sensação térmica era de 13 graus: parecia um freezer! Pois, vocês acreditam que tinha garota com vestido de costas nuas? Ora, ninguém vai à praia de casaco de peles, portanto, é necessário um vestidinho mais adequado, mesmo que menos glamuroso, sensual. Para aguentar aquele frio de matar sapo sem um agasalho, só com couro de jacaré! No quesito elegância e bom senso, Adriana deu show. Um casaquinho peles (sintética, claro!) marfim sobre um vestido longo, estampado e sem muitos detalhes, fez uma excelente figura.
Isso aqui hoje está aprecendo uma coluna social, mas, convenhamos, a elegância é digna de nota. Me lembra muito a professora de ballet de Luiza, tia Tâmara, que dizia às pirralhas: "e-le-gân-ci-a!" E, Luiza, para a frustração da transferência de meus sonhos de menina, pulou fora no mês seguinte. Não teve paciência de esperar na fila com elegância a vez de mostrar ao grupo suas habilidades (!!!) nos rodopios complicados. Com elegância, ele disse, certo dia: "mãe, o ballet é muito chato, não quero ir. Vou para aula de piscina!" E jogou-se na água com paixão e entusiasmo.
É elegante assumir o seu jeito, seu gosto, sem invadir o espaço pessoal do outro. É elegante ser autêntico, educado, solidário e compreensivo. Sem isso, a roupa pode até ser a melhor e a mais adequada, mas perde no conjuto da obra.
Num mundo bruto como esse que vivemos, não custa um pouco de atenção em coisas tão básicas. Tudo fica mais leve.
Té manhã!
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