segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dia de eleição

Ontem foi 3 de outubro, dia de eleição. Nem vi quando Tony chegou no sábado, já estava dormindo. Muito menos quando ele saiu, muito cedo, para dar conta do dia D, assessorando o Deputado. Conseguiu ser eleito no pau do canto, mas, permanecerá na Assembléia Legislativa do mesmo jeito que o primeiro lugar. Tony adora campanha política, é da genética da família, inevitável, é melhor aceitar e dar risada com as histórias, que são ótimas! É tão genético essa coisa da política lá nos Ferreira, que em ano de eleição local já sabemos que sempre haverá um candidato para pedir votos. É meio chato porque a classe política é muito desgastada, para o povo todos são ladrões. Não resisto em dizer que uns são bem mais ladrões que outros, e que ainda existe gente boa nesse mundo. Outro dia, levávamos Luiza à escola, e lá das profundezas do banco de trás, ela tascou: "Mãe, quando eu crescer, vou ser candidata." Quase desmaio! O pai adora, fica todo fofo! 
Aproveitamos o dia,  pois comemoro em toda eleição, a carta e alforria que Dr. Márcio me deu, pois quando ele foi juiz eleitoral, já fazia mais de 10 anos que eu era mesária. Vocês não tem noção da chateação que é ser MESÁRIO. É um castigo! O companheiro professor-juiz-corredor nem sabe do benefício que me fez, Deus o abençoe. Saimos cedo, catei um papel com o nome (e número) do Deputado no chão, apesar de ter a cara velha dele no vidro traseiro do nosso  carro, nunca decoro o número do candidato. Passeamos ao sol, fiquei toda vermelha, Luiza e sua pele de tubarão lixa, nem deu conta do sol. Passei na secção, digitamos os números, foi pra conta.     
Depois, fomos ao Euclides brincar no parquinho, Luiza saiu de lá um poquinho!

Adoramos esse lugar. Os eucaliptos, sem afobação, projetam uma sombra tranquila, filtrando o sol do início de tarde, e os pombos, esvoaçam preguiçoso em busca de migalhas.
Á noite, assistimos todos os noticiários, acompanhando a apuração. Descobri em Marina uma beleza tranquila, ela é esguia e calma, como os eucaliptos. Dona de um discurso perfeito, parece não ser usuária das máscaras, tão comuns na política. É um lírio, a Marina, num mundo poluído por tanta gente feia de coração. 
Té manhã!      

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