quarta-feira, 14 de junho de 2017

Festas de Junho

Então, chegou o mês de junho, e com ele, as festas juninas. Cumprindo minhas excepcionalidades, estou hoje em casa porque a escola deu feriado a semana inteira. Como ontem foi feriado em Garanhuns, pois foi dia de Santo Antonio, e na quinta é Corpus Cristhi, ficava difícil para os estudantes comparecerem, daí aprovou-se o recesso acadêmico. E nessa manhã gris, Luiza foi para a escola sob protestos, pois, além de não ser feriado na escola dela (que é evangélica!), tem prova de espanhol. Obrigada, Igreja católica e seus santos, que nos providenciam de quando em quando uma folguinha.

Então, cumprindo nossa agenda festiva, segunda-feira, dia 12, recebemos a família para comemorar o Santo Antonio. Desde criança que Tony sempre fez uma fogueirinha na porta de casa para marcar o dia do santo dele. Segundo Joana D'arc, ele sempre acho que o santo era ele! Pois, dos tempos que passamos fora, voltamos com o propósito de todo ano, pelo dia 12, fazer uma coisinha para marcar o dia do padroeiro do meu companheiro. Pois bem, semanas antes começamos nossas atividades de "promoters". Um check list enorme foi partilhado pelo whats app, e a medida que a data se aproximava, nos dividíamos para providenciar do gelo às bandeirinhas. No dia, as compras de rua ficaram para Tony e a arrumação da casa e da garagem ficou para mim. Luiza correu por fora porque teve aula pela manhã. Mas, à tarde, enquanto eu colocava as bandeirinhas, às voltas com Durvalzinho que queria brincar com os enfeites, mandei-a ir ao centro da cidade comprar umas tolhas de mesa, pois, há objetos que eu só me lembro que existe é quando falta.

Pronto. Pelas 19 horas, começaram a chegar os convivas. Chester nos salvou com um pen drive de forró pé de serra, pois não temos muito do gênero na nossa playlist. E foi bem animado. Esse ano, Nelly nos salvou acendendo a fogueira, porque esse povo da cidade já não sabe mais nem fazer um fogo. Todo ano, acender a fogueira é um drama à parte, pois, há uma crença de que se o fogo não pegar, o (a) dono (a) da casa morre. Pensem numa pressão! E como pretendemos ficar nesse mundo mais um bom tempo, a fogueira PRECISA ser consumida pelas chamas. Foi animado. Este ano, tivemos a participação de alguns amigos que vieram pela primeira vez: Carlinhos, André, Jakeline (ela é a minha dentista) e os filhos. A esposa de Chester e a menininha, muito fofa. David e Nelly.  E Mytsi. E Ariana. Mexendo nos álbuns de fotografias, achei uma foto antiga de Tony e Ariana dançando quadrilha:



 Então, Rita refez a foto:



A festa dos Antonios foi muito animada. Andreza (amiga da escola de Luiza) se saiu uma ótima soltadora de fogos. Os pequenos brincaram, os grandes se divertiram. Ficamos muito felizes porque D. Nilza esteve presente, mesmo convalescendo de um resfriado, que lhe custou uma estadia no Hospital. 





 Hoje pela manhã, contamos quantas pessoas somaram no nossa arraial: 52. Destes, três casais e dois caras não são parentes, os demais resultam de duas famílias numerosas. Faltaram alguns, como Ana Paula, que chegou da Itália no outro dia, e Iasmin e Yeyo, só chegaram da fantástica trip Chile-Garanhuns tarde da noite. Pedro estava na Faculdade, e Vilma, Nido e as crianças não puderam vir por causa do trabalho. Júnior Galego também não veio porque trabalha em outro Estado.  Mas, haverão outras oportunidades. É certo que no outro dia, a casa estava um pandemônio e eu parecia que tinha sido atacada por javalis, pois definitivamente estou sem preparo físico para encarar um  salão de bandeirinhas, mas, não há dinheiro que pague a oportunidade de juntar esse povo todo para comer pamonha, tomar cerveja e jogar conversa fora, mantendo a tradição das festas de santo e a muvuca das famílias latinas. Feliz por tudo isso. Se Deus permitir, ano que vem, tem mais. 

Fiquem com Deus. 

2 comentários: